Fazer discipulos

27/08/2013 17:56

INTRODUÇÃO

“FAZER DISCIPULOS” é o mandato do nosso Mestre Jesus (Mateus 28.19,20). Podemos ignorá-lo, mas não apagá-lo.

A vida e o ministério de Jesus mostram que não teremos feito nada até que tenhamos mudado a vida de homens.

Um desafio: “Sigam-me”, e uma garantia: “Estarei convosco todos os dias…” Uma promessa e um processo. Não podemos abraçar a promessa e ignorar o processo.

A igreja moderna precisa de mais relevância e significado, e não de excesso de atividades e programas que Jesus não mandou fazer.

Precisamos de educação, de treinamento, não apenas de entretenimento e passatempo religiosos.

 

CONCEITO DE DISCIPULADO

São vínculos íntimos, sólidos e entranhados entre duas pessoas, o discipulador e o discípulo, com o objetivo de formar neste a imagem, o caráter e a estatura de Cristo, de modo a que ele faça o mesmo com mais alguém, e assim todo o Corpo de Cristo cresça bem ajustado.

 

O TIPO DE PESSOA QUE DEUS USA

  1. Quando Jesus deu a Sua vida voluntariamente na cruz, Ele morreu por pessoas, não por uma causa. “Nomeou doze para que estivessem com ele, e os mandasse a pregar, e tivessem o poder de expulsar demônios” (Marcos 3.14,15).

  2. Em João 17, na Oração Sacerdotal feita ao Pai pouco antes de Sua morte, Jesus se referiu aos Seus discípulos mais de 40 vezes.

  3. Toda a visão de mundo e paixão pelos perdidos que Jesus tinha Ele passou para os Seus discípulos, desejando que assim como Ele fizera, eles também fizessem discípulos fazedores de outros discípulos.

Último testamento de Paulo ao seu filho Timóteo:

“E o que de mim, através de muitas testemunhas ouviste, confia-me a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros” (II Timóteo 2.2).

O tratamento na segunda pessoa, “tu”, indica a importância de um relacionamento pessoal de mútua confiança e aceitação, construído através de anos de labuta em conjunto.

“Confia-o” sugere transmitir algo de uma pessoa para outra a outra. Transmitir o quê? II Timóteo 3.10,11: “Tu, porém tens seguido de perto o meu ensino, procedimento, intenção, fé, longanimidade, amor, perseverança, perseguições e aflições…”

“Homens fiéis”. O discipulado se mantém ou cai diante dessas duas palavras. II Cr 16.9: “Pois os olhos do Senhor passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele…”

“…para também ensinar a outros...” É onde o processo do discipulado começa e se acelera. Aqui está a quarta geração de discípulos. Paulo Þ Timóteo Þ homens fiéis Þ também outros.

A ordem de Jesus de fazer e multiplicar discípulos pode até ser acompanhada por outros ministérios e visões dentro da igreja, mas nunca substituída ou diminuída. Fazer isto ou ignorá-la seria o mesmo que fazer muita atividade, mas fora da esfera da obediência.

“Atividade não é substituto para produção,Produção não é substituto para reprodução”.

(Dawson Trotam)

Que características devem estar evidentes num homem fiel?

  1. Ele adota como seu objetivo de vida o mesmo objetivo que Deus estabelece nas Escrituras (Mateus 6.33 – Reino e Justiça);

  2. Ele está disposto a pagar qualquer preço para ver a vontade de Deus cumprida em sua vida (II Timóteo 2.3,4 – aflições, soldado, alistar, guerra);

  3. Ele ama a Palavra de Deus (Jeremias 15.16);

  4. Ele tem um coração de servo (Mateus 20.26-28);

  5. Ele não confia na carne (II Co 1.9; Romanos 7.18);

  6. Ele não tem um espírito independente;

  7. Ele ama as pessoas (I João 4.10);

  8. Ele não fica preso à amargura (Hebreus 12.15);

  9. Ele já aprendeu a disciplinar a sua vida (I Co 9.24-27).